segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

A Historia por trás da musica "Smile"



                          Smile

Uma canção originalmente composta por Charles Chaplin em 1936, Smile é a ultima faixa do álbum HIStory

Planejada para ser lançada como oitavo e último single do álbum em 1997, o projeto foi cancelado dias antes de sua liberação comercial.

Apenas alguns exemplares do single foram lançados na Holanda, Alemanha e África do Sul (onde conquistou o recorde de vendas). A música sem nenhuma divulgação chegou a #74 no Reino Unido, #71 na Alemanha, #70 na Suíça #56 na Austrália.




Lançamento: 28 de Dezembro de 1997
Vendas Mundiais do Single: 45.000
Vendas Digitais: 30.000
Letras e Composição: John Turner e Geoffrey Parsons
Produção: Michael Jackson e David Foster
Piano: David Foster
Mixagem: Bruce Swedien
Baixo: David Foster
Arranjos: Michael Jackson e David Foster
Arranjos (Vocal): Michael Jackson


Dentre vários ícones que Michael Jackson admirava, Charles Chaplin era a estrela que mais brilhava no seu grupo de inspiração. Fã assumido de Chaplin desde criança, fazia questão de citá-lo em suas raras entrevistas como um de seus ídolos:

''Ele era um gênio, nos fazia rir e chorar ao mesmo tempo" declarou Jackson no documentário Private Home Movies de 2003. 

Michael colecionava obras de Charlie e gostava de se vestir com os trajes do seu personagem O vagabundo desde o tempo em que participava dos Jackson Five.


Uma das mais belas canções já escritas, Smile descreve um simples ato, sorrir.

Sorria, embora seu coração esteja doendo
Sorria, mesmo que ele esteja partido...
Este é o momento que você tem que continuar tentando
Sorria, de que adianta chorar?
Você descobrirá que a vida ainda continua
Se você apenas sorrir



(*foto: Como Michael, Chaplin começou muito cedo no show bizz. Sendo um talentoso desenhista, Michael Jackson desenhou o retrato de Charlie Chaplin)

Não se sabe o motivo da gravadora de Michael Jackson ter vetado a divulgação do single Smile. Boatos na época, afirmavam que a gravadora estaria focada no álbum de remixes (Blood On The Dance Floor) e por isso, teria retirado o lote de cópias que seria distribuído na Europa. 

Por fim, uma das músicas preferidas de Michael Jackson não teve uma divulgação digna.


Com 20 milhões de cópias, HIStory tornou-se o disco-duplo mais vendido de toda a história da música. De fato, juntando as vendas de seus singles, esse numero supera a marca. 

Em 1995, cópias limitadas do cassete do disco foram lançadas nas Américas, principalmente no México, Argentina e Brasil:


Em 2001, acompanhando o lançamento das edições especial de seus álbuns e Invincible, a Sony Music lançou o disco 1 de HIStory: Greatest Hits: HIStory Volume I. Cerca de 450.000 cópias do álbum foram vendidas em todo o mundo.


Fonte: MJBeats

sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

Entrevista com Mick Garris, diretor de Ghosts




No início de sua carreira, Mick Garris, criador da série de TV Masters Of Horror e diretor de adaptações de Stephen King para o cinema, como O Iluminado e A Dança da Morte, e sua esposa Cynthia, vestiram-se de zumbi em Thriller.

Uma década depois, Garris passou a fazer parte da equipe que lançou Ghosts. Ele falou com Movieline sobre o desenvolvimento do projeto, trabalhando com seus formidáveis parceiros criativos e como Jackson lutou contra monstros tanto na tela quanto na vida real.

Como você chegou a ser um zumbi em Thriller?

John Landis já era um amigo há vários anos. Na verdade, nós nos conhecemos quando eu era um recepcionista do Star Wars original em um escritório da Universal. O escritório de John era ao lado do meu quando ele estava preparando Animal House. E Rick e sua esposa na época, Elaine, tinham sido amigos muito próximos e vizinhos para mim e Cynthia.

Então, quando eles nos convidaram, nós fomos correndo. Eu era um escritor promissor, na época, fazendo publicidade para os estúdios e afins, apenas começando a escrever adaptações de livros para o cinema.

Havia a sensação de que você estava vendo a história da cultura pop sendo feita?

Sabíamos que estávamos fazendo algo especial, mas não tinhamos idéia de quão especial seria. Sabíamos que era uma dimensão muito maior do que os vídeos de música na época tinham sido, e muito diferente do desempenho habitual das coisas em 1980. Mas assistir Michael ao vivo na primeira noite que estive lá foi eletrizante. Eu me tornei um fã ali.

Você se tornou amigo de Michael Jackson, então?

Nós não nos tornamos amigos nesse momento. Mais tarde, quando eu estava filmando The Stand, Stephen King e Michael criaram um roteiro juntos para outro video assustador - de uma dimensão enorme, mesmo em comparação com Thriller. Stephen King me recomendou para ele, e é aí que eu realmente conheci o Michael como indivíduo. Nos tornamos amigos através dessa experiência.

O que você acha que Michael queria alcançar com Ghosts?

Michael queria fazer o maior e mais assustador filme musical já feito. Bem, eu não sei se foi isso que aconteceu, você não pode ser realmente assustador neste contexto, mas é enorme, a música e a dança são excelentes, e é absolutamente o espetáculo.

E ele definitivamente tem o seu ponto de vista. Esse tema do estranho banido que ele e King criaram foi importante, e o foco foi mantido através de várias encarnações [dos personagens].

Mick Garris
Como você se envolveu, e como foi a colaboração entre você, Michael, Stan Winston e Stephen King no trabalho?

Eu era, na verdade, o diretor original. Ele foi iniciado em 1993, e eu trabalhei nele durante a pré-produção
e duas semanas de produção. Ele ficou parado por três anos antes de ser retomado com Stan Winston, que estava fazendo os trabalhos de efeitos quando eu estava dirigindo.

Eu o recomendei para terminar as filmagens quando estas recomeçaram, porque eu estava prestes a filmar O Iluminado. Então sim, eu estava muito no set. Mas eu não estava lá quando a continuidade da produção ocorreu em 1996. Eu recebia ligações à meia-noite de Michael, que estava tão apaixonado por finalizá-lo, torná-lo especial. Ele e Stan tinham se tornado amigos desde quando eles fizeram The Wiz juntos.

No início, ele e Stephen fizeram o roteiro juntos, e eu não estava a par do que se passou em seguida. Foi quando foi dada a luz verde [após a aprovação dos custos do projeto] que Michael, eu e Stan nos reunimos durante horas a fio, planejando os efeitos complicados, assim como a música e a narração.

Mas começou como algo completamente diferente. Ninguém sabe disso, mas era para ser originalmente um vídeo para promover [o filme] A Família Adams. Na verdade, Christina Ricci e o menino que interpretou Pugsley, estavam nele.

Filmamos durante duas semanas e nunca conseguimos os números musicais. Era muito caro e ambicioso. E quando o chamado "primeiro escândalo" aconteceu, foi quando estávamos filmando. De repente, Michael estava fora do país, o estúdio já não queria ele para ajudar a promover o filme.

O que significa, para você, que Stan e Michael agora tenham partido?

É incrivelmente triste, é claro, e realmente trágico. Stan era um homem muito talentoso e engraçado e simpático. Mas eu estava mais próximo de Michael, passei mais tempo com ele. Na verdade, partiu o meu coração ver o que aconteceu com ele.

Ele sempre foi muito frágil, tinha muita dificuldade para dormir. Lembrou-me muito a canção de Don McLean sobre Vincent Van Gogh. O mundo pode ser vil, e Michael não tinha um osso vil nele. Muito vulnerável e doce. E o que a maioria das pessoas não percebem é quão inteligente ele era e o quanto especialmente engraçado ele poderia ser. Um cara muito inteligente, explosivamente talentoso.

Será que Michael tinha esperança de Ghosts sair tão grande quanto Thriller?

Michael sempre parecia ter esperança de fazer algo que seria enorme. Ele pensava grande, porque toda a sua vida parecia estar cercada por magnitude. Eu não sei como suas esperanças estavam em termos de comparação com Thriller, mas sei que ele pensou que seria muito especial.

Ghosts e Thriller o mostram como um carismático, um monstro "brincalhão". Você acha que ele ficou se divertindo com essa reputação, mesmo quando a mídia se voltou contra ele?

Ele era muito brincalhão com essa imagem, embora, quando a imprensa tornou-se vil, ele definitivamente foi ferido por isso, e recuou e se tornou mais recluso. Mas, embora fôssemos amigos, eu não via o tempo todo. Um par de anos pode ter se passado sem ver ou falar um com o outro, mas quando o fizemos, nós sempre tivemos um bom tempo juntos.

Onde você estava quando soube que ele morreu? O que você imediatamente pensou e sentiu?

Eu estava dirigindo meu carro quando ouvi no rádio que ele tinha sido encontrado inconsciente e levado às pressas para o hospital. Fiquei aturdido, é claro, como todos. Depois, cerca de uma hora mais tarde, quando eu ouvi rumores de que ele tinha morrido, eu simplesmente não podia acreditar.

Demorou uns dias para a ficha cair. Talvez fosse inevitável, eu não sei. Eu só sei que ele era frágil, sensível e um cara incrivelmente doce e generoso. Partiu meu coração, assim como partiu o do mundo. E eu realmente senti por seus filhos, que são incríveis e puros de um jeito que você não pode imaginar. Pelo menos, eles eram quando eu os vi pela última vez, uns anos atrás.

Como alguém que o conhecia, qual a sua reação às especulações 24 horas por dia e a cobertura da mídia?

Eu não sei, eu odeio especular. Eu sei que ele tinha seus demônios, medos, fragilidade. Eu realmente não vi uso de drogas ou qualquer dessas coisas. Não era que um relacionamento íntimo. Tudo o que sei é que ele era alguém que eu amava muito, e tive o privilégio de conhecer e trabalhar, e eu sinto falta dele.

Mesmo que eu não tenha visto ele por anos, sempre parecia que iríamos nos juntar novamente em breve para falar sobre filmes, e rir, brincar e nos divertir. Fico tão triste de que isso não vá acontecer novamente...

Você viu a solidão e a tristeza que ele alegava ter sido sua companheira constante?

Um dos meus primeiros encontros com ele foi em Nova York, onde ele tinha um apartamento de luxo no Trump Towers. Ele estava muito solitário. Ele me levava até a janela e apontava para a Fifth Avenue lá embaixo e me dizia que daria tudo para poder apenas andar por lá e ir para as lojas, mas não podia.

Fui visitá-lo em Orlando, e fiquei surpreso ao descobrir que eu era o único, além da sua equipe, que estava junto com ele. Não havia ninguém além de nós, por dias. Eu não acho que ele tinha um monte de amigos próximos, pessoas que não queriam algo dele.

Sua memória mais duradoura dele será ...?

Fazendo ele rir. Quando Michael ria, quando você levava ele mais e mais a apenas rir por trás da mão, era uma visão para se ver. Ele apenas adorava rir, e era divertido provocá-lo com suavidade.

Talvez uma das minhas lembranças favoritas tenha sido no set de Ghosts: nós gravamos um take, e se eu quisesse outro, eu iria fazer a voz de Bullwinkle [personagem de uma série de desenhos animados] e dizer: "Desta vez, com certeza!" A primeira vez, ele apenas riu e riu e riu. Então ele continuaria a pedir, mesmo após um bom take: "Mick, faz Bullwinkle!" Isso é como eu gosto de lembrar dele.

Deseja que Ghosts tenha um lançamento em DVD, agora?

Espero que sim. Foi extremamente caro, e nunca lançado nos Estados Unidos. Ele pagou por ele por fora, de seu próprio bolso, também. Então eu não sei quem é o dono. Mas eu acho que as pessoas iriam adorar.

Ele mudou muito do momento que eu trabalhava nele até o tempo ele foi finalizado, mas é completamente uma realização. Eu adoraria vê-lo disponível. A única cópia que eu tenho foi a que eu encontrei em uma loja de música em Hong Kong, no velho formato VCD. Ele merece coisa melhor.

Fonte: http://mjneverland.ptforuns.com

quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

Entrevista à Gold Magazine em 2002

Michael Jackson concede entrevista à Gold Magazine em janeiro de 2002. Repórter: Madeleine Gold



'Michael Jackson é o Rei do Pop, é quem mais vendeu discos na História; um homem cuja forma de dançar e cujas canções chegaram a todas as partes do mundo, de Johanesburgo a Jacarta, de Londres a Los Angeles. Mas é também um enigma.

Um garoto que se tornou uma estreja com os Jackson Five, que vem de una família com imenso talento e, como filho mais novo, vez assim mesmo, com sua carreira solo, a mais bem sucedida de todos eles. É um dos poucos que foram mundialmente famosos tanto como crianças e também como adultos; e agora, está se reinventando de novo como estrela do cinema.

Apesar da sua fama, apesar do fato que esteja atuando, criando e improvisando desde que tinha idade suficiente para andar, Jackson é tímido ante a publicidade. Pode ter hordas de seguidores e fotógrafos ao seu redor quando quer dar um passo em público, mas é um homem extremamente reservado, que vive com sua família em seu rancho Neverland, na Califórnia.

Nessa rara entrevista, ele fala com Madeleine, a Gold Girl, sobre fama, o peso do estrelato na infância, sua visão da mídia e seu futuro no cinema.

Gold Girl: Você se vê mais como músico, artista ou intérprete?

MJ: Provavelmente tudo o que disse, porque eu gosto do mundo do entreterimento e sempre adorei entreter. Gosto de me converter em um escravo do ritmo, porque dançar é como interpretar os sons e compassos da orquestra. Você se converte no som, se converte no baixo, se converte no que escuta, e o faz é o corporal.

Mas tento não ficar tão atrelado a isso e esquecer de pensar no futuro. Foram muitos os artistas que ficaram em seus passados e acabaram sozinhos, triste e acabados. Sempre digo para mim mesmo que nunca quero que isso se passe comigo e tentar lutar para aprender a lidar com o mundo, me apoiar, unvestir meu dinheiro, economizar. Quem sabe o que o amanhã trará? Temos que estar financeiramente protegidos para poder ajudar a si mesmo.

GG: Quer ser lembrado como um grande entertaiment?

MJ: Gosto dos filmes e adoro a arte - e um arquiteto é um entertaiment, o tipo que fabrica montanhas russas é um entertaiment. Sabe onde construir as quedas, e que quando sobe, seja visto com antecedência...faz você dizer: 'Oh Meu Deus!' quando chega em cima justo antes de cair. É o mesmo que planejar um show ou uma coreografia. 

GG: Se converteu em um peso ao ser um dos astros mais reconhecidos do mundo?

MJ: Não há lugar no mundo onde posso ter alguma privacidade. O que mais dóí é o fato que roubam a privacidade. É como viver em um aquário, mas é a verdade. Eu uso disfarces... mas as pessoas conhecem todos, é bem difícil.

GG: Que tipo de disfarces?

MJ: Batas, dentes postiços, óculos, perucas afro, próteses, maquiagem, de tudo. Tudo para me sentar entre as pessoas e experimentar um espectáculo da mesma forma que as pessoas experimentam. Quero me sentir como eles se sentem.

GG: E te descobrem?

MJ: As vezes, sim. De início não. Então começam a me olhar nos olhos. Ponho coisas, mas olham através dos óculos, as mulheres são muito hábeis. Você pode enganar um rapaz antes de uma moça. As mulheres podem me descobrir. Sabem a forma como meu corpo se movimenta, a forma de andar, a forma de gesticular. Eu as escuto dizer: 'Olha como ele move a mão' ou 'Olha sua maneira de andar' e penso: 'Oh não'.

GG: Se pudesse ser invisível durante um dia em Londres, o que você gostaria de fazer?

MJ: Oh! Poderia me beliscar? Deixa-me ver... acredito que encontraria alguns dos fotógrafos dos tablóides e lhes daria um chute no traseiro ao estilo moonwalk. Realmente gostaria de tirá-los dessas pequenas motos em que andam para me seguir. Se realmente pudesse, eu bateria neles com as câmeras para arrancá-las de suas mãos. Eles são muito incovenientes. A primeira coisa que faria seria ir até eles, sim. Eles te deixam louco. Não consegue escapar deles. É terrível.

GG: Quem lhe inspirou mais profissionalmente, a quem poderia nomear?

MJ: Provavelmente Walt Disney; porque quando era pequeno cresci em um mundo adulto. Cresci no palco. Cresci em boates. Quando tinha sete ou oito anos estava em boates. Via mulheres tirando toda a roupa. Via mulheres peladas. Via homens brigando. Vi adultos se comportando como porcos.

Por isso agora odeio boates. Por isso tento compensar agora o que não fiz antes. Por isso quando chego na minha casa, vê que tenho um parque de diversões, um cinema, animais...Sou encantado com os animais - elefantes, girafas, leões, tigres e ursos, todas as espécies de serpentes. Consigo fazer todas essas coisas maravilhosas que não pude fazer quando era pequeno, porque não tinha todas essas coisas.

Não tivemos natal. Não tivemos festas de pijamas. Não tivemos escola, tínhamos um colégio privado quando estávamos em turnê. Não fui a um colégio público. Eu tentei durante duas semanas e não funcionou. Foi muito difícil. É difícil crescer sendo uma criança famosa. Muitos poucos chegam a fazer essa transição de criança famosa para um adulto famoso. É muito difícil.

Por exemplo Shirley Temple. Eu a conheci em San Francisco e me sentei na sua mesa e chorei muito. Ela disse: 'O que aconteceu Michael?' Eu lhe disse: 'Eu adoro você. Necessito passar mais tempo com você.' Seguiu dizendo: 'É um de nós, não é?' e disse: 'Sim, eu sou'. Alguém mais disse: 'O que quer dizer?' e ela respondeu: 'Michael sabe do que estou falando.' E sabia exatamente o que queria dizer - estar ali com uma estrela infantil e fazer com êxito a transição da fama como adultos é muito difícil. Quando é uma criança famosa, as pessoas querem que você nunca cresça.

GG: Conte-me mais sobre seu interesse nos parques temáticos - que têm de tão interessante para você?

MJ: Minhas coisas favoritas dos parques temáticos - e tenho um bom olho para eles porque viajei ao redor do mundo muitas vezes - é que adoro ver como as pessoas reúnem suas famílias e como se divertem. Realmente faz com que se unam. Eu vou pela diversão, mas também para estudar. Ha muitos parques que tenho que ir quando estão fechados porque não posso ir nas horas normais. São como uma cidade fantasma.

GG: Você já escutou esse comentário de que você tem planos de fazer um parque temático em Las Vegas?

MJ: Já fiz muitos projetos em Las Vegas, e acredito que fiz foi ampliar a demografia de lá. Porque quando era um garoto - não tinha mais de oito anos - meus irmãos e eu queríamos ir a Las Vegas, e nessa época não permitiam as crianças de entrar nos cassinos. Assim só podíamos ficar nos quartos, aborrecidos, sem nada para fazer enquanto as pessoas faziam as suas apostas.

Só havia um lugar em Vegas para as crianças chamado Circus Circus. Era um hotel cujo tema eram os palhaços, assim tinham trapezistas e chimpanzés andando em monociclos. Quando fui ficando maior, atuamos muitas vezes em Vegas - atuamos ali muitas, muitas vezes - e eu dizia: 'Não é legal que não haja nada para crianças aqui'... assim começei a conceber a ideias para alguns donos de hotéis. E agora é como o reino das férias temáticas dedicadas a família.

GG: Quais são suas personalidades favoritas?

MJ: Eu gosto das pessoas que ajudam por prazer e traz felicidade para o planeta e a humanidade, pessoas de luz - desde Walt Disney a Ghandi, de Edison a Martin Luther King. Eles são pessoas com luz, gente que realmente se preocupa com as crianças, por manter a unidade familiar e o amor.

Isso que trato de dizer na minha música e nas minhas canções. Se assistir a algum dos meus shows, meus espectáculos, verá 200.000 pessoas gritando, levantando cartazes, dizendo 'Queremos curar o mundo' e ' Te Amamos'. Eu vi isso em todo o mundo, desde a Rússia até a Alemanha, da Polônia até a África, até a América. Todos somos iguais. As pessoas choram nas mesmas partes do show. Se enojam nas mesmas partes do show, fazem as mesmas coisas nas mesmas partes.

GG: Você foi amigo do Fred Astaire?

MJ: Sim. Fred Astaire era meu vizinho. Eu o via todas as vezes quando andava com minha scooter. Sempre me dizia quando era pequeno: 'Você vai ser uma grande estrela'. Me disse que pensava que eu era um grande artista e muito bom quando me movia. E sempre quando dizia: 'É o melhor' e eu respondia: 'Não, você é o melhor'.

Recordo a primeira vez que fiz o moonwalk. Fred me telefonou. Estava histérico no telefone. Me disse que era a melhor apresentação que tinha visto em sua vida. Lhe disse 'Oh, até parece'. Me disse 'Michael, é um demônio movendo-se. É um demônio de bailarino'. Lhe disse: 'Bem, vindo de você, não necessito mais de prêmios'. Porque fui indicado a um Emmy por aquela atuação, e não ganhei, mas não me importei porque Fred Astaire disse que ele tinha se encantado com a minha atuação, e esse é todo o prêmio que eu necessitava.

GG: Se pudesse trabalhar com alguém, vivo ou morto, com quem sería?

MJ: Se pudesse trabalhar com qualquer, sería com Charlie Chaplin, a quem adoro. Também com Laurence Oliver que foi um gênio, realmente. Com aqueles dois caras, acredito. Também com o rei, Marlon Brando.

GG: No ano passado contracenou em um vídeo, You Rock My World, com Marlon Brando. Como é trabalhar com o mestre?

MJ: Brando é um grande amigo. É muito parecido comigo. Não gosta muito de sair. Vem a Neverland ou fica na minha casa em Mulholland Drive, ou viaja ao Tahiti. Seu filho trabalhou para mim durante mais de 20 anos, e seu outro filho era meu colega de classe no meu colégio. Simplesmente é um gigante.

Vê como é inteligente porque quando trabalha comigo sempre diz: 'Sei que botão pressionar para encontrar a emoção em você'. Me conhece muito bem. Sabe como levantar minha moral, assim que diz certas coisas que realmente me animam. É um gênio. É um rei. É o último daquela geração. É um homem brilhante, uma pessoa encantadora. Eu desejo o bem a ele é um ótimo amigo.

GG: Você teve uma participação em Men In Black II, foi por trabalho ou diversão?

MJ: O projeto de Men In Black foi realmente muito divertido porque atuei como eu mesmo como um garoto novo.

GG: É óbvio que desde o vídeo de Thriller tem um grande interesse nas artes visuais.

MJ: Em tudo que faço, gosto de me dirigir, ou trabalhar bem próximo do diretor - co-dirigimos e vamos apontando as ideias juntos. Se vê Ghosts, aparece co-escrito por Michael Jackson e Stephen King. O escrevemos pelo telefone, Stephen e eu -  é impressionante. Escrevemos pelo telefone, falando um com outro.

Lady Gaga quer restaurar casa de Michael Jackson, diz site


Neverland foi comprada por Michael em 1988 e tem 3 mil hectares Foto: Getty Images
Neverland foi comprada por Michael em 1988 e tem 3 mil hectares
Foto: Getty Images

Fã de Michael Jackson, a cantora Lady Gaga estaria interessada na mansão de Michael Jackson na Califórnia, conhecida como Neverland. De acordo com uma fonte do jornal The Sun, uma fonte afirmou que a estrela é obcecada pelo rei do pop e que tem como objetivo restaurar o local.
Ainda segundo a publicação, Gaga teria oferecido ajuda de custo aos três filhos do cantor, por meio da compra de ações, para que eles permaneçam na casa. Comprada por Michael em 1988, a mansão tem 3 mil hectares e, em seu auge, chegou a ter sua própria via férrea, um zoológico e um parque de diversões. A partir de 2008, quando o cantor começou a passar por dificuldades financeiras, o grupo de investimento Sycamore Valley Ranch comprou a sua hipoteca por US$ 23 milhões.
Em dezembro de 2012, Gaga já havia participado de um leilão com itens de Michael. Na época, ela afirmou que as 55 peças adquiridas seriam "arquivadas e devidamente cuidadas pelo espírito e amor de Michael, sua bravura e por seus fãs do mundo inteiro". 

Por: Terra

A História por trás da música "Little Susie"

"Little Susie" : Uma História Real na melodia e Sensibilidade de Michael Jackson:


Em 1972, uma garota chamada Susie foi assassinada. Michael Jackson compôs uma canção para ela e fez parte do álbum "History" (1995).
A música foi concebida com o nome "Little Susie", e sua profundamente triste história foi transformada por Michael em uma linda música.



A HISTÓRIA

Era uma vez, não faz muito tempo, havia uma garotinha de nome Susie. Era 
uma garota dos sonhos de qualquer pai: esperta, doce e adorável.
Ela tinha tudo o que desejasse vindo de sua família, mas ninguém a amava.
Sua mãe estava envolvida com drogas e seu pai estava internado em uma instituição psiquiátrica.
Sua irmã mais velha, Ana, era a única que cuidava dela. Ana foi a mãe que Susie nunca teve e a amva como uma filha.
Certo dia, Ana foi ao mercado e acabou sendo atropelada por um caminhão, vindo a falecer antes de dar entrada no hospital.
Susie foi tomada por um desespero, pois não imaginava quem poderia tomar conta dela agora.
Ficou sem comer durante dias e não saía de sua fria e obscura casa por circunstância alguma.
Tempos depois, sua mãe morreu devido ao uso das drogas e Susie foi encaminhada
para as montanhas, a fim de que morasse com seu avô.
Durante dois anos, ela foi escravizada e sofreu abuso por parte de seu avô.
Um certo dia, ele se embriagou e saiu de casa deixando Susie sozinha. Ela 
subia as escadas para ouvir sua caixinha de música. Alguém entrou na 
casa e, além de roubar todo o dinheiro que havia, e atacou a pobre 
menina.
Quando a polícia chegou para investigar, verificou-se que todo o dinheiro 
havia sido levado. Susie estava caída perto da escada com sangue em seu 
cabelo. Já estava morta.
Vendo a menina ali, um dos homens empurrou o corpo de Susie para o lado e continuou sua investigação.
Seu corpo foi cremado e as cinzas foram entregues ao seu avô, que após uma 
semana, não se importando mais com as cinzas da menina, jogou-as em um 
rio.
Deste dia em diante, dizem que se você chamar pelo nome de Susie e escutar 
com muita atenção, você pode ouvir seu triste e inocente choro chamando 
pela ajuda que nunca chegou.

LETRA
(LITTLE SUSIE) 

Somebody killed Little Susie

The girl with the tune
Who sings in the daytime at noon
She was there screaming
Beating her voice in her doom
But nobody came to her soon

A fall down the stairs
Her dress torn
Oh, the blood in her hair
A mystery so sullen in air
She lie there so tenderly
Fashioned so slenderly
Lift her with care
Oh, the blood in her hair

Everyone came to see
The girl that now is dead
So blind stare the eyes in her head
And suddenly a voice from the crowd said
This girl lived in vain
Her face bear such agony, such strain

But only the man from next door
Knew Little Susie, now he cried
As he reached down
To close Susie's eyes
She lie there so tenderly
Fashioned so slenderly
Lift her with care
Oh, the blood in her hair

It was all for God’s sake
For her singing the tune
For someone to feel her dispair
To be damned to know hoping is dead
And you’re doomed
Then to scream out
And nobody’s there
She knew no one cared

Father left home
Poor mother died
Leaving Susie alone
Grandfather’s soul too had flown
No one to care
Just to love her
How much can one bear
Neglecting the needs in her prayers

Neglection can kill
Like a knife in your soul
Oh, it will
Little Susie fought so hard to live
She lie there so tenderly
Fashioned so slenderly
Lift her with care
So young and so fair
TRADUÇÃO
(PEQUENA SUSIE)

Alguém matou a pequena Susie 
A menina com a melodia
Que canta ao meio-dia 
Ela estava lá gritando 
Ritmando sua voz em sua morte 
Mas ninguém veio salvá-la a tempo
Uma queda da escadaria 
Seu vestido rasgado 
Oh, o sangue em seus cabelos
Um mistério tão sombrio no ar 
Ela está deitada lá tão delicadamente
Arrumada tão graciosamente
Levante-a com cuidado 
Oh, o sangue em seus cabelos
Todos vieram ver 
A menina que agora está morta 
Tão cegos encaram os olhos em sua cabeça... 
E, de repente, uma voz na multidão disse
"Esta garota viveu em vão. 
O rosto dela carregava tanta agonia, 
Tanta tensão"Mas só o vizinho 
Conhecia a Pequena Susie, agora ele chorou 
Enquanto ele se abaixava 
Para fechar os olhos dela
Ela está deitada lá tão delicadamente
Arrumada tão graciosamente
Levante-a com cuidado 
Oh, o sangue em seus cabelos
Foi tudo por causa de Deus 
Por ela cantar sua melodia
Para alguém sentir o desespero dela
Estar condenado a saber que a esperança está morta
e você está arruinado
Então gritar 
E ninguém está lá... 
Ela sabia que ninguém se importavaO pai saiu de casa, a pobre mãe morreu 
Deixando Susie sozinha 
A alma do avô também havia partido
Ninguém para se importar 
Apenas para amá-la 
Quanto tempo alguém agüenta 
Negligenciar as necessidades nas orações dela?


Negligência pode matar 
Como uma faca em sua alma 
Oh, e vai 
A Pequena Susie lutou tanto para viver
Ela está deitada lá tão delicadamente
Arrumada tão graciosamente
Levante-a com cuidado 
Tão jovem e tão justa



Existem muitas versões para essa história. Mas Michael ficou tocado ao saber.

Alguns dizem que A inspiração por trás da canção veio de um artista - Helnwein Gottfried. Michael admirava seu trabalho, ele tinha comprado algumas de suas pinturas. Um deles, "Victim Beautiful", inspirou a canção. Helnwein também pinta sobre a condição humana retratando crianças feridas. Michael foi aparentemente muito tocado por seu trabalho. Parece haver uma semelhança entre o "Beautiful Victim" pintura e a arte-final para a canção incluída na história.

quarta-feira, 9 de janeiro de 2013

Show em homenagem a Michael Jackson chega ao Brasil em fevereiro


 'Thriller Live Brasil Tour' passará pelo Rio de Janeiro, Belo Horizonte e SP.
Ingressos para a capital paulista serão vendidos a partir de 21 de janeiro.



Imagem do espetáculo 'Thriller Live Brasil Tour' (Foto: Divulgação)Imagem do espetáculo 'Thriller Live', que ganhará versão brasileira (Foto: Divulgação)
 agênciaFuture Group e a produtora Broadway Brasil trazem o espetáculo "Thriller Live Brasil Tour", que celebra a carreira de Michael Jackson, para apresentações em três cidades brasileiras. A turnê começa em 22 de fevereiro de 2013 no Rio de Janeiro e segue para Belo Horizonte e São Paulo.
Baseado no musical inglês da West End, espécie de Broadway do Reino Unido, o "Thriller Live" traz sucessos do Rei do Pop desde a época do Jackson Five até a interpretação de mais de 20 músicas como "Thriller", "Beat it", "Billie Jean", "Bad", "Dangerous", "Black and White", entre outros sucessos mundiais.
O show conta com um elenco de 50 artistas internacionais, entre cantores, músicos, dançarinos e técnicos, todos que atuam na produção original da West End. A cenografia e o figurino também são os oficiais da produção inglesa. No Brasil, o musical contará com a participação da cantora Leilah Moreno.
"A produção do musical contou com o aval do próprio Michael Jackson. Por isso, queremos garantir que o público reviva os shows com o alto padrão e com a 'cara' dos que eram feitos pelo cantor", afirma o produtor do espetáculo, Edson Cabrera Junior.
O musical foi criado por volta de 2004 por Paul Walden e Adrian Grant, porém, a primeira turnê aconteceu apenas em 2007. Adrian Grant, autor da biografia do cantor "The Visual Documentary", foi amigo e trabalhou com Michael Jackson desde 1990.
Imagem do espetáculo 'Thriller Live Brasil Tour' (Foto: Divulgação)Imagem do espetáculo 'Thriller Live Brasil Tour' (Foto: Divulgação)
Os ingressos para os shows na capital paulista estarão disponíveis a partir de 21 de janeiro pelo site oficial da Tickets for Fun.
Serviço
Rio de Janeiro

Quando: de 22 de fevereiro a 7 de abril de 2013
Onde: Citibank Hall (Avenida Ayrton Senna, 3000 - Barra da Tijuca - tel: (21) 2156-7300)
Belo Horizonte
Quando: datas a confirmar
São Paulo
Quando: de 9 de maio a 23 de junho de 2013
Onde: Credicard Hall (Avenida das Nações Unidas, 17955 - Santo Amaro - tel: (11) 4003-5588)
Quanto: de R$ 50 a R$ 200
Ingressos: www.ticketsforfun.com.br

Fonte: Do G1, em São Paulo

sexta-feira, 4 de janeiro de 2013

“Billie Jean” de Michael Jackson completa 30 anos


A música “Billie Jean”, de Michael Jackson, completou 30 anos de existência na Terça-feira, 01/01.

“Billie Jean” foi lançada em 1983, a faixa foi inicialmente reprovada pelo produtor Quincy Jones, mas acabou sendo lançada como segundo single do álbum “Thriller”. 


Para comemorar o aniversário da canção, uma das mais vendidas da história, o site da revista "New Musical Express" listou algumas curiosidades sobre a canção:


1. A música foi editada 91 vezes pelo produtor Bruce Swedien;

2. Walter Yetnikoff, presidente da gravadora de Michael Jackson, ameaçou acusar a MTV americana de racismo quando a emissora mostrou resistência em divulgar o clipe de “Billie Jean”, por ser estreada por um artista negro;

3. Michael Jackson compôs “Billie Jean” enquanto conduzia seu Rolls-Royce. Ele ficou tão absorto na composição, que não notou que seu carro estava a incendiar. Um motociclista o avisou do perigo.

4. Quincy Jones não queria que "Billie Jean" aparecesse no álbum “Thriller”
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