Na imagem acima, Michael e seus irmãos no Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro. Em sua primeira vez no país, ele posou para fotos com fãs e fez compras em lojas de São Paulo.
Michael Jackson pisou em solo brasileiro pela primeira vez em Setembro de 1974, acompanhando o grupo Jackson Five, durante uma turnê pela América Latina. Na época ele tinha apenas 16 anos, e eles se apresentaram em São Paulo, Brasília, Porto Alegre, Rio de Janeiro e Belo Horizonte, além de se apresentar para a extinta Rede Tupi.
O vídeo que segue mostra cenas raras dos rapazes no programa de televisão, além de contar as histórias dos bastidores.
Michael Jackson pisou em solo brasileiro pela primeira vez em Setembro de 1974, acompanhando o grupo Jackson Five, durante uma turnê pela América Latina. Na época ele tinha apenas 16 anos, e eles se apresentaram em São Paulo, Brasília, Porto Alegre, Rio de Janeiro e Belo Horizonte, além de se apresentar para a extinta Rede Tupi.
O vídeo que segue mostra cenas raras dos rapazes no programa de televisão, além de contar as histórias dos bastidores.
Matéria do jornal Estadão
em 13 de Setembro de 1974
''Os irmãos Jackson já não são apenas cinco! Randy é o sexto e Janet, a sétima. Toda a família Jackson - inclusive o pai, a mãe e um tutor - assistirão aos shows do Jackson Five, hoje e amanhã no Anhembi.
As famílias americanas de classe média têm o hábito de improvisar conjuntos domésticos. Cada um de seus membros toca um instrumento, e todos se reúnem aos domingos, na volta da igreja, ou à noite, antes ou depois do jantar. Foi seguindo esse esquema que a família Jackson iniciou o caminho do sucesso.
O Jackson Five é um conjunto familiar, formado por irmãos que tocam guitarra, piano, baixo, bateria e cantam. No princípio, os shows eram em casa, nós finais de semana. Só para a família. Depois vieram o entusiasmo e a participação em concursos de calouros. Diana Ross os descobriu e a Motown - uma das maiores gravadoras dos Estados Unidos - lançou e sustenta o sucesso dos irmãos Jackson.
Hoje e amanhã, o Jackson Five - que pode se apresentar como six ou até seven - fará dois shows em São Paulo: o primeiro, às 21h, no Palácio das Convenções; o segundo, às 18h, no Pavilhão Anhembi.
O conjunto começou com cinco integrantes: Jackie, Tito, Jermaine, Marlon, Michael. Depois, veio Randy e agora está ameaçado de transformar-se em Jackson Seven, se a irmã caçula, Janet, começar a participar profissionalmente do grupo.
O profissionalismo da família Jackson começou pelo pai - Joe - que em 51 tocava blues em Chicago, onde também era contra-regra. A mãe nunca teve muita vocação para música, mas mesmo assim tocou clarineta na época do colégio.
O grupo nasceu da liderança de Tito, hoje com 21 anos e casado com a filha do dono da Motown. Ele começou batucando no violão do pai e acompanhando as músicas tocadas nas rádios. Depois, passou para a guitarra, enquanto Jermaine se iniciava no baixo, Jackie no piano e Michael e Marlon se especializavam no coro.
Hoje, o conjunto funciona assim: Jackie - 23 anos - canta no coro, dança, é o coreógrafo do conjunto e ainda toca piano; Tito - 21 anos - comanda as guitarras e lidera o grupo; Jermaine - 20 anos - é o solista na "área romântica", toca baixo e ainda funciona como o galã do conjunto; Marlon - 17 anos - faz parte do coro, é o que mais dança e se preocupa com a coreografia; Michael - 15 anos - é a vedete do grupo: canta, dança e lidera as entrevistas; e Randy - 12 anos - o mais novo integrante do sexteto, toca tudo o que for percussão.
O Jackson Five, em sua viagem ao Brasil, vem com a família inteira, menos as duas irmãs mais velhas, que não participam no conjunto. Além do pai e da mãe, virá também um tutor, que sempre viaja com os meninos.
Apesar do sucesso de vendagem e da popularidade em todos os Estados Unidos, alguns críticos norte-americanos afirmam que o Jackson Five é um produto da "mágica da Motown". Isso porque a gravadora é a única que ainda mantém o esquema promocional hollywoodiano.
Hoje, o conjunto funciona assim: Jackie - 23 anos - canta no coro, dança, é o coreógrafo do conjunto e ainda toca piano; Tito - 21 anos - comanda as guitarras e lidera o grupo; Jermaine - 20 anos - é o solista na "área romântica", toca baixo e ainda funciona como o galã do conjunto; Marlon - 17 anos - faz parte do coro, é o que mais dança e se preocupa com a coreografia; Michael - 15 anos - é a vedete do grupo: canta, dança e lidera as entrevistas; e Randy - 12 anos - o mais novo integrante do sexteto, toca tudo o que for percussão.
O Jackson Five, em sua viagem ao Brasil, vem com a família inteira, menos as duas irmãs mais velhas, que não participam no conjunto. Além do pai e da mãe, virá também um tutor, que sempre viaja com os meninos.
Apesar do sucesso de vendagem e da popularidade em todos os Estados Unidos, alguns críticos norte-americanos afirmam que o Jackson Five é um produto da "mágica da Motown". Isso porque a gravadora é a única que ainda mantém o esquema promocional hollywoodiano.
Mesmo assim, os críticos fazem uma ressalva: "as músicas que dão a eles, são música pop, cantadas pelos pretos e os ritmos são os autênticos ritmos dos blues. Mas é necessário uma certa magia pessoal e especial, para que um menino de 16 anos como Michael cante com convicção uma música lírica."
Os ingressos para as apresentações do Jackson Five estão à venda no Anhembi, Lojas Hi-Fi de Discos (Augusta) apenas para o show de sexta-feira, às 21hs, no Palácio das Convenções. Os preços: Cr$ 180,00 - setor 1; Cr$ 140,00 - setor 2; Cr$100,00 - setor 3; Cr$70,00 - setor 3 de H a Q (preço para estudantes) e Cr$70,00 cadeiras extras no setor 3.
Os ingressos para as apresentações do Jackson Five estão à venda no Anhembi, Lojas Hi-Fi de Discos (Augusta) apenas para o show de sexta-feira, às 21hs, no Palácio das Convenções. Os preços: Cr$ 180,00 - setor 1; Cr$ 140,00 - setor 2; Cr$100,00 - setor 3; Cr$70,00 - setor 3 de H a Q (preço para estudantes) e Cr$70,00 cadeiras extras no setor 3.
Para o show de sábado, às 18hs, no Parque Anhembi, o preço é único - Cr$20,00 e os ingressos estão à venda nos Ricks Iguatemi, Marconi, Largo do Arouche, Av. São João, Jumbo Aeroporto, Play Center e na Hi-Fi da Augusta.''
A matéria original
O depoimento do fã
Orlando de Souza
Orlando de Souza
''Estive com Michael Jackson em Brasília, e o ano de 1974 jamais será esquecido de minha mente, pois naquele dia eu, minha irmã Elenice e meu tio Samuel, falecido recentemente, tivemos um encontro inusitado com o Jackson Five.
Saímos do Núcleo Bandeirante (DF) rumo ao show de Jackson Five, que havia feito um show em sua turnê pelo Brasil. Naquele dia do show, a Rodoviária de Brasília recebia milhares de fãs que saiam dali a pé até o Ginásio de Esportes.
Por motivos que jamais saberemos, o aglomerado de pessoas seguia da Rodoviária rumo a Torre de TV de Brasília e nós resolvemos passar por entre os hotéis no Setor Hoteleiro Norte.
Não me lembro se eles estavam hospedados no Eron Brasília Hotel ou no Aracoara Hotel, como passávamos por entre os hotéis (em um percurso diferente da multidão), naquele tempo não havia os viadutos ligando a W3 Norte a W3 sul.
Saímos do Núcleo Bandeirante (DF) rumo ao show de Jackson Five, que havia feito um show em sua turnê pelo Brasil. Naquele dia do show, a Rodoviária de Brasília recebia milhares de fãs que saiam dali a pé até o Ginásio de Esportes.
Por motivos que jamais saberemos, o aglomerado de pessoas seguia da Rodoviária rumo a Torre de TV de Brasília e nós resolvemos passar por entre os hotéis no Setor Hoteleiro Norte.
Não me lembro se eles estavam hospedados no Eron Brasília Hotel ou no Aracoara Hotel, como passávamos por entre os hotéis (em um percurso diferente da multidão), naquele tempo não havia os viadutos ligando a W3 Norte a W3 sul.
Ao caminharmos, observamos um aglomerado de negros a porta do Hotel com alguns birimbaus (nos disseram que haviam comprado na feira de artesanato da Torre de TV), e isso nos chamou atenção. Resolvemos, então, nos aproximar e, para nossa fantástica surpresa, eram os Jackson Five.
Como eu e minha irmã estudávamos inglês na época, não me lembro se na Cultura Inglesa ou no IBI (Instituto Britânico Independente), falávamos inglês, portanto passíveis de uma comunicação. Fomos bem recebidos pelo grupo e me lembro de ter conversado muito com o Jermaine Jackson, observando todos acomodarem seus pertences no ônibus que os levariam até o local do show.
Como eu e minha irmã estudávamos inglês na época, não me lembro se na Cultura Inglesa ou no IBI (Instituto Britânico Independente), falávamos inglês, portanto passíveis de uma comunicação. Fomos bem recebidos pelo grupo e me lembro de ter conversado muito com o Jermaine Jackson, observando todos acomodarem seus pertences no ônibus que os levariam até o local do show.
Foi uma experiência fantástica da qual até há pouco anos, que me lembro, minha irmã guardava os autógrafos de todos, me lembro muito bem de Michael Jackson, Randal e Jermaine que nos deram total atenção, pois havia muito tempo para o início do show.
Aquele foi, sem dúvida, um show especial para nós, pois a vinda do grupo ao Brasil era um acontecimento extraordinário, em virtude do grande sucesso que já tinham naquele tempo.
Lembro que por falta de alguns equipamentos que ficaram em Belo Horizonte e não chegaram a tempo em Brasília, o show foi cancelado, causando uma grande indignação aos presentes que apedrejaram o ônibus dos artistas, quando do anuncio do cancelamento e adiamento para o outro dia, pois o Jackson Five se deslocou ao Ginásio ainda assim, para dar satisfação aos presentes.
Aquele show teve uma fantástica apresentação e jamais esquecerei o momento do solo de percussão feito pelo Randall, quando o ginásio foi quase abaixo, Michael Jackson cantando divinamente junto com seus irmãos, foi fantástico.
Relutei em escrever esse texto, mas nesse momento me rendo às homenagens que o mundo todo está prestando àquele fenômeno da música pop, prematuro em tudo. Sou fã há muitos anos e fui testemunha da fantástica qualidade de seus shows, durante os mais de 35 anos de música que encantaram o mundo.
Agradeço a oportunidade de poder dizer que, um dia, em Setembro de 1974 eu, minha irmã e meu tio Samuel estivemos com o Jackson Five e Michael Jackson já era o astro rei naquela maravilhosa constelação de talentos.''
Aquele foi, sem dúvida, um show especial para nós, pois a vinda do grupo ao Brasil era um acontecimento extraordinário, em virtude do grande sucesso que já tinham naquele tempo.
Lembro que por falta de alguns equipamentos que ficaram em Belo Horizonte e não chegaram a tempo em Brasília, o show foi cancelado, causando uma grande indignação aos presentes que apedrejaram o ônibus dos artistas, quando do anuncio do cancelamento e adiamento para o outro dia, pois o Jackson Five se deslocou ao Ginásio ainda assim, para dar satisfação aos presentes.
Aquele show teve uma fantástica apresentação e jamais esquecerei o momento do solo de percussão feito pelo Randall, quando o ginásio foi quase abaixo, Michael Jackson cantando divinamente junto com seus irmãos, foi fantástico.
Relutei em escrever esse texto, mas nesse momento me rendo às homenagens que o mundo todo está prestando àquele fenômeno da música pop, prematuro em tudo. Sou fã há muitos anos e fui testemunha da fantástica qualidade de seus shows, durante os mais de 35 anos de música que encantaram o mundo.
Agradeço a oportunidade de poder dizer que, um dia, em Setembro de 1974 eu, minha irmã e meu tio Samuel estivemos com o Jackson Five e Michael Jackson já era o astro rei naquela maravilhosa constelação de talentos.''
Fontes:
http://pt.wikipedia.org
http://mueap.com.br
http://pt.wikipedia.org
http://mueap.com.br
http://forevermichael.forumeiros.com
http://orlandosouza.wordpress.com
http://cartasparamichael.blogspot.com.br
http://cartasparamichael.blogspot.com.br